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FNP propõe que critério de vacinação contra COVID-19 seja somente idade, após grupo atual

A alternativa foi debatida na 80ª Reunião Geral da entidade, que também discutiu outras pautas prioritárias, como mobilidade urbana e economia

Dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) vão apresentar uma proposta de adequação no Plano Nacional de Vacinação (PNI) da COVID-19. A proposta é de que a passadas as comorbidades, profissionais de educação, forças de segurança e trabalhadores de transporte coletivo, a população seja vacinada por idade decrescente a partir dos 59 anos. O tema foi deliberado durante a 80ª Reunião Geral da entidade, nesta quinta-feira, 20, evento virtual no qual foram empossados os novos vice-presidentes temáticos, regionais e o conselho fiscal da entidade.

Segundo o presidente da entidade, Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju/SE, a justificativa para o modelo decrescente é acelerar o processo e garantir vacinação de forma universal e equitativa em todo o país, sem privilégios, injustiças e eventuais fraudes. “Com o critério de idade temos a demanda calculada, conseguimos avançar mais rapidamente”, comentou o prefeito de Florianópolis/SC, Gean Loureiro, presidente do Consórcio Conectar. A proposta recebeu apoio do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que esteve representado na reunião pelo secretário-executivo, Mauro Junqueira.

Também sobre vacinação, o prefeito Gean apresentou um panorama sobre as ações desenvolvidas pelo Conectar, consórcio instituído a partir da liderança da FNP, nas intermediações com o governo federal, embaixadas e laboratórios internacionais. Conforme o governante, o Conectar está em tratativas para aquisição de forma conjunta com o Ministério da Saúde de vacinas Sinopharm, com apoio da embaixada da China.

Durante a reunião, o grupo também debateu os impactos do possível recrudescimento da pandemia. Sobre isso, o prefeito de Campinas/SP, Dário Saadi, vice-presidente de Saúde da FNP, falou sobre a experiência do município paulista que, a partir de indicadores de alertas, conseguiu ter um resultado melhor, na segunda onda, em relação ao obtido pelo governo do estado de São Paulo.

Esse caso será apresentado na sexta-feira, 21 de maio, em evento virtual, transmitido ao vivo pelo Youtube e promovido pela FNP, em parceria com o Conectar. “É muito importante a adoção desses indicadores, dessas políticas de antecipação de crise”, comentou. De acordo com o prefeito, a partir da coleta de dados, é possível antecipar situações mais complexas em quatro, seis ou até oito semanas.

Ainda sobre saúde, o secretário de Finanças de Diadema/SP, Francisco Funcia, apresentou dados sobre o subfinanciamento da área, principalmente neste ano, com uma redução de cerca de R$ 1 bilhão no orçamento para o tratamento da COVID-19. “Comparando com o último quadrimestre do ano passado, teve uma queda de 50%”, disse.

De acordo com ele, a participação dos municípios, com mais alocação de recursos, configura em “estrangulamento na medida em que têm que tirar recursos de algumas ações e cobrir essa falta do governo federal”, concluiu.

Como alternativa, o prefeito de Salvador/BA, Bruno Reis, vice-presidente de PPPs e Concessões, relembrou o pleito para a unificação dos mínimos constitucionais de Saúde e Educação, “para somar recursos dentro da casa dos 40% que somam as duas áreas”.

Desafios do financiamento da Mobilidade Urbana
A insustentabilidade do financiamento do transporte público também esteve entre as pautas prioritárias discutidas pelos prefeitos. O tema foi apresentado pelo prefeito de São José dos Campos/SP, Felício Ramuth, vice-presidente de Mobilidade Urbana, que trouxe alternativas para o setor de “curtíssimo” e longo prazo.

De forma imediata, o governante recomendou a retomada do PL 3364/2020, vetado integralmente pelo presidente Jair Bolsonaro, que trazia um auxílio emergencial, de R$ 4 bilhões, para as cidades. A proposta, agora, seria modificar as regras e solicitar R$ 5 bilhões por ano, como fonte de recursos para financiar a gratuidade dos idosos.

Segundo o presidente do Fórum Nacional de Secretários Municipais de Transportes, Paulo Guimarães, esse recurso seria liberado, de forma imediata, para 1600 municípios. “A R$ 5 bilhões por ano como fonte de recurso por população idosa, geraria um gasto de R$ 300 reais por ano por idoso para o governo federal”, explicou.

Para o médio/longo prazo, a proposta é discutir o Programa de Reestruturação do Transporte Público Urbano. “Precisamos discutir um novo marco legal, que é a alteração de uma série de leis para subsidiar o que a gente está propondo dentro dos três pilares - qualidade e produtividade, financiamento e regulação e contratos”, disse Paulo, que também é secretário de Mobilidade de São José dos Campos.

No contexto mobilidade/pandemia, a prefeita de Contagem/MG, Marília Campos, trouxe para o debate que há, ainda, a preocupação do ponto de vista sanitário. “Na medida em que a gente exige que não tenha transporte com lotação exagerada também defendemos política para melhorar condições de transporte do passageiro”, avaliou a prefeita, que assumiu a vice-presidência de Políticas Sociais.

Desafios econômicos e sociais do pós-pandemia
O economista José Roberto Afonso, consultor da FNP, fez uma avaliação sobre o quadro da economia brasileira, que apresenta situações distintas, com o aquecimento de alguns setores como agropecuária, indústria extrativa e novas tecnologias. “Isso é bom, mas gera pouco emprego. Setores intensivos de mão de obra, que são serviços de contato, ainda estão longe de conseguir recuperar a situação que tinha antes”, disse.

Para o economista, é indispensável pensar políticas públicas voltadas para requalificação de mão de obra, estímulo ao empreendedorismo e realocação de trabalhadores. “É importante unir reformas com medidas imediatas, porque a situação do âmbito essencial é emergencial”, opinou.

Nesse sentido, o presidente da FNP falou sobre a pandemia como fator importante nessa situação de crise econômica. Na opinião de Edvaldo, as necessárias medidas de distanciamento físico e fechamento de locais colabora para o aprofundamento dessa situação. “Temos que combater a pandemia e ao mesmo tempo encontrar mecanismos para, no pós, alavancar a recuperação definitiva da economia”.

A secretária de Fazenda de Salvador/BA, Giovanna Victer, presidente do Fórum Nacional de Secretários de Finanças e Fazenda, destacou o papel dos municípios nesse processo. “Acreditamos que as cidades, por meio da gestão e da própria característica da economia, podem ser a força motriz para retomada econômica que incorpore pessoas, renda e melhore qualidade de vida de todos os brasileiros.”

O presidente da Abrasf, Vitor Puppi, secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de Curitiba/PR, também participou da reunião comentando sobre as reformas Tributária, com sistema progressivo, assegurando a autonomia municipal em relação ao ISS, e Administrativa que, na avaliação dele, caminha lentamente e trata de questões de médio e longo prazo.

Homenagem ao prefeito Bruno Covas
Bruno Covas, reeleito em 2020 prefeito de São Paulo/SP e empossado em abril deste ano vice-presidente Nacional da FNP, morreu no domingo, 15 de maio. Em virtude de sua colaboração com a pauta dos municípios, o presidente da FNP prestou a homenagem, nomeando a sede da entidade como Sede Bruno Covas.

“Bruno foi exemplo de tolerância nesse momento de intolerância, exemplo de convicção e de esperança, nesse momento de desesperança e acima de tudo, Bruno Covas mostrou que é possível ocupar um cargo no Executivo sem perder a humanidade”, falou o presidente Edvaldo.

“O Bruno deixa a mensagem de demonstração de coragem, de integridade, de luta, mas principalmente de pessoa que tinha profundo apresso pela democracia”, disse Marta Suplicy, secretária de Relações Internacionais de São Paulo.

Vice-presidentes Temáticos e Regionais (gestão 2021-2023)
Além do debate sobre as três pautas prioritárias da FNP, a 80ª Reunião Geral foi momento de posse de prefeitos que ocupam cargos de vice-presidências temáticas e regionais da entidade.

“Essa é uma das experiências mais gratificantes da minha vida pública. Tenho aprendido muito com prefeitas e prefeitos e com a equipe técnica da FNP”, afirmou a prefeita de Pelotas, que assumiu, pelo segundo mandato, a vice-presidência de Segurança Pública. Para a governante, o trabalho coletivo de prefeitos é o que traz as condições para encontrar soluções de desenvolvimento econômico, social, cultural e humano.

De acordo com o prefeito Edvaldo, as discussões da reunião revelam o momento difícil e complexo que o país atravessa. “Essa pandemia tem sido um elemento para que a situação seja ainda mais difícil, mas apesar disso tudo eu tenho esperança. E a esperança está aqui, nessa reunião”, concluiu.

 
Redator: Livia Palmieri

Editor: Paula Aguiar

Conectar aciona embaixada americana por vacinas

 Integrado por mais de duas mil Prefeitas e Prefeitos, Consórcio reitera pedido de doação de doses para o enfrentamento da Covid-19 no país após anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras e a Frente Nacional de Prefeitos registraram no dia 18 de maio novo ofício reiterando ao embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, a solicitação de apoio e doação de vacinas para o combate e o enfretamento à COVID-19 no país.

O pedido emergencial acontece após o anúncio do presidente Joe Biden de que os Estados Unidos farão a doação 20 milhões de vacinas a outros países, até o fim de junho, além das 60 milhões de doses previamente anunciadas.

Gean Loureiro, presidente do Conectar e prefeito de Florianópolis/ SC, acredita que os municípios estão habilitados para o recebimento das doações por meio do Consórcio. “Além de estar apto a efetivar a compra de imunizantes, o Conectar também pode receber doações de vacinas, de acordo com seu regramento originário. O Consórcio representa o protagonismo das cidades neste momento em que todos precisam somar esforços para garantia da celeridade do Plano Nacional de Imunização”, explica. O Consórcio Conectar está amparado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deliberou pela possibilidade de os entes subnacionais centralizarem a aquisição de vacinas contra a COVID-19.

Negociações diplomáticas

O envio do ofício ao embaixador americano dá continuidade à diálogo travado pelo Consórcio no começo do ano. Representantes do Conectar estiveram na embaixada americana no dia 26 de março com o objetivo de sensibilizar o órgão diplomático a respeito do cenário da pandemia da COVID-19 no Brasil, reforçando a necessidade de agilizar o acesso da população à vacina. Na ocasião, foi solicitada a doação de seis milhões de doses para atender de forma prioritária os profissionais da educação básica no Brasil.

O Conectar monitora os fornecedores com autorização de uso no território brasileiro e intensifica as relações diplomáticas para articulação de alternativas de imunizantes. Também estabelece interlocução com a China para acelerar o cronograma de imunizações no Brasil. No dia 29 de abril, reuniu-se com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, para solicitar suporte nas relações comerciais com os laboratórios Sinovac e Sinopharm para a aquisição de imunizantes.

Sobre o Conectar

O Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras é uma iniciativa inédita que reúne mais de 2 mil cidades que, juntas, representam mais de 150 milhões pessoas. Maior consórcio público do país, busca alternativas para acelerar o Programa Nacional de Imunização fazendo com que as vacinas cheguem mais rápido às cidades brasileiras. De forma integrada, irá agilizar a compra de medicamentos e o acesso a insumos médico-hospitalares para a rede pública de saúde. O Conectar foi instituído com o apoio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e idealizado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 23 de fevereiro de 2021, que autoriza a aquisição de imunizantes contra COVID-19 por estados e municípios. Está fundamentado na Lei nº. 11.107/2005.

Seminário discute planejamento de ações contra COVID-19

 A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar) promovem, nesta sexta-feira, 21, às 9h, o debate virtual "Como sua cidade pode planejar ações de enfrentamento à COVID-19 - A experiência de Campinas com indicadores de avaliação e monitoramento na pandemia",com transmissão ao vivo pelo canal da FNP no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=nNbSSVAa4Vk

A Prefeitura de Campinas, por meio de sua Secretaria Municipal de Saúde, apresenta estudo de caso em que demonstra a metodologia adotada para o monitoramento e avaliação de indicadores a fim de instrumentalizar a predição de cenários no enfrentamento à COVID-19.

Participarão do encontro: 
 
- os prefeitos Edvaldo Nogueira (Aracaju/SE), Cinthia Ribeiro (Palmas/TO), Dário Saad (Campinas/SP) e Leonaldo Paranhos (Cascavel/PR);
- a epidemiologista e consultora da FNP e do Conectar Carla Domingues; 

- o secretário de Saúde de Campinas/SP, Lair Zambon, e a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Andrea Von Zuben.]

 





Nota de Pesar

Com enorme pesar, as diretorias da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e do Conectar - Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras lamentam a morte do prefeito de São Paulo/SP, Bruno Covas, ocorrida neste domingo, 16.

Como governante da maior cidade do país, Bruno Covas nunca deixou de se dedicar às causas dos municípios e de trabalhar para a melhoria de vida da população.  Atualmente, exercia o cargo de primeiro vice-presidente Nacional da FNP e vice-presidente para Cooperação Internacional do Conectar.

O prefeito era um entusiasta incansável do diálogo e uma militante do meio ambiente. Tinha, em suas atitudes, um respeito pelos que pensam diferente e um zelo pela democracia. O Brasil perde um bom homem e um político que visava o bem comum.

Conectar - Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras

Frente Nacional de Prefeitos

Continuidade do combate à pandemia é tema de audiência no Senado

Audiência Pública com representantes de estados e municípios discutiu medidas conjuntas para compra de vacinas e controle da segunda onda da pandemia

O presidente do Consórcio Conectar, Gean Loureiro, participou nesta segunda-feira, 11, de Audiência Pública no Senado Federal para discutir os desafios enfrentados por estados e municípios na compra descentralizada de vacinas, assim como no cumprimento do cronograma de vacinação da COVID-19. A Comissão Temporária da COVID-19 no Senado, presidida pelo Senador Confúcio Moura (RO), convidou para a audiência os governadores Wellington Dias (PI), Flávio Dino (MA), Reinaldo Azambuja (MS), além do prefeito de Florianópolis/SC, Gean Loureiro. 

Gean Loureiro destacou que o Consórcio Conectar, instituído a partir da liderança da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), tem o objetivo de atender as necessidade dos municípios em estabelecer relações diplomáticas para lidar com a pandemia. “O Consórcio conta hoje com 2600 municípios consorciados nos seus 45 dias de existência, tornando-se o maior consórcio público do país.” O prefeito elencou na audiência alguns temas prioritários para o Consórcio, como a colaboração junto ao Ministério da Saúde para o cumprimento do calendário de vacinação e compra de insumos, além da necessidade de manutenção da rede hospitalar voltada para o combate à pandemia. 

Loureiro levantou encaminhamentos da reunião ocorrida na última sexta, 7, com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. “O secretário nos apontou a perspectiva de compra da vacina da Sinopharm em conjunto com o Ministério da Saúde. A previsão do Governo Federal de entrega de doses Pfizer foi ampliada de 13 milhões para 15,5 milhões, mas precisamos acelerar esse processo para o mês de junho. Não foi possível cumprir o prazo para segunda dose em todos os municípios”, afirmou o prefeito. 

A regulamentação da Lei 14.124 também foi ressaltada pelo presidente do Consórcio Conectar. “Pairam dúvidas sobre como o regramento vai acontecer. Criamos junto ao Ministério um grupo de trabalho para finalizar uma minuta que regulamenta a compra descentralizada. É preciso também definir como será a forma de trabalho junto ao Plano Nacional de Imunizações.”

O prefeito ainda chamou atenção para o caráter cíclico da pandemia. “A onda que está acontecendo esse ano é mais crítica. Vimos uma desestruturação do aparato hospitalar após a primeira onda. Precisamos saber desses movimentos para que a estrutura hospitalar seja mantida viabilizando a assistência em momentos críticos.”

O governador do Maranhão, Flávio Dino, chamou atenção para o fato de que, apesar da diminuição da sobrecarga da assistência hospitalar, o momento de melhora não deve nos levar à um afrouxamento das medidas de controle da pandemia. “Precisamos agora ter uma postura vigilante. Abrir mão das medidas de prevenção agora pode ter consequências terríveis”, comentou o governador. Reinaldo Azambuja, governador do Mato Grosso, destacou que a queda dos números é reflexo da vacinação em curso, mas é preciso aumentar o volume da imunização dos brasileiros. “Gestores tiveram que tomar decisões difíceis com a falta de insumos, precisamos agora focar esforços nas vacinas para diminuir a tensão que estados e municípios estão vivendo”, afirmou Azambuja.

Gean Loureiro finalizou sua participação na audiência chamando atenção para o momento pós-COVID. “Precisamos manter a estrutura hospitalar e ampliar a estrutura para certas redes, como a atenção mental. As doenças represadas e o tratamento pós-COVID irão gerar uma demanda extra que irá impactar nos municípios brasileiros. Além disso, haverá uma demanda gerada pelo confinamento e estresse da pandemia. Junto com a Frente Nacional de Prefeitos pretendemos contribuir para superar os desafios do pós-pandemia”, afirmou o presidente do Consórcio Conectar.

Sobre o Conectar

O Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras é uma iniciativa inédita que reúne mais de 2 mil cidades que, juntas, representam mais de 150 milhões pessoas. Maior consórcio público do país, busca alternativas para acelerar o Programa Nacional de Imunização fazendo com que as vacinas cheguem mais rápido às cidades brasileiras. De forma integrada, irá agilizar a compra de medicamentos e o acesso a insumos médico-hospitalares para a rede pública de saúde. O Conectar foi instituído com a liderança da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e idealizado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 23 de fevereiro de 2021, que autoriza a aquisição de imunizantes contra COVID-19 por estados e municípios. Está fundamentado na Lei nº. 11.107/2005.

Confira a audiência pública na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=Q4yx3p0Qae4 

Conectar e Ministério da Saúde articulam aquisição de vacina da Sinopharm

Reunião entre membros do Consórcio e representante do Ministério da Saúde discutiu calendário de entrega de vacinas aos municípios e regulamentação que permite a compra direta de imunizantes pelas Prefeituras


Representantes do Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras – Conectar reuniram-se nesta sexta-feira, 7, com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, para discutir as negociações com a farmacêutica chinesa Sinopharm. A proposta é pela aquisição conjunta de doses da vacina contra a COVID-19, imunizante que teve o uso emergencial autorizado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os prefeitos de Florianópolis/SC, Gean Loureiro, e de Belém/PA, Edmilson Rodrigues, formalizam parceria com o governo federal para a compra do imunizante, em sintonia com a autorização por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Um grupo de prefeitas e prefeitos que integram o Conectar havia se reunido na última semana, em 29 de abril, com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, articulando apoio nas relações comerciais com o laboratório.

“O Conectar inaugura um novo período de protagonismo das cidades brasileiras. Nosso objetivo é somar esforços com o governo federal e agilizar a chegada das vacinas, de Equipamentos de Proteção Individual, medicamentos e insumos para os diferentes municípios do país. Vamos canalizar os recursos das doações privadas que recebemos para este fim”, explica o prefeito Gean Loureiro, presidente do Conectar.

Cronograma de distribuição das vacinas

Entre os temas discutidos na reunião, consta o cronograma de distribuição das 650 mil doses da vacina da Pfizer que chegam ao país no início da próxima semana aos diferentes municípios do Brasil, assim como a programação de entrega dos demais lotes.

Regulamentação da Lei 14.124/2021

Na pauta de solicitações do Conectar ao Ministério da Saúde foi debatida a regulamentação da Lei 14.124/2021, que garante segurança jurídica para que os municípios façam a aquisição dos imunizantes, e a formação de um grupo técnico para últimas adequações na legislação.

“O Conectar, um dos maiores consórcios públicos do mundo, e o Ministério da Saúde estão alinhados no esforço coordenado para salvar vidas e dar celeridade ao Plano Nacional de Imunização”, complementa o Prefeito Edmilson Rodrigues, vice-presidente do Conectar.

Sobre o Conectar

O Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras é uma iniciativa inédita que reúne mais de 2 mil cidades que, juntas, representam mais de 150 milhões pessoas. Maior consórcio público do país, busca alternativas para acelerar o Programa Nacional de Imunização fazendo com que as vacinas cheguem mais rápido às cidades brasileiras. De forma integrada, irá agilizar a compra de medicamentos e o acesso a insumos médico-hospitalares para a rede pública de saúde. O Conectar foi instituído com o apoio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e idealizado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 23 de fevereiro de 2021, que autoriza a aquisição de imunizantes contra COVID-19 por estados e municípios. Está fundamentado na Lei nº. 11.107/2005.

 

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